fungo - traducción al ruso
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fungo - traducción al ruso

GRUPO DE ORGANISMOS EUCARIOTAS, QUE INCLUI MICRO-ORGANISMOS TAIS COMO AS LEVEDURAS, OS BOLORES, BEM COMO OS MAIS FAMILIARES COGUMELOS
Fungo; Reino Fungi; Fungos imperfeitos; Eumycota; Fungos; Eumicetos; Eumycetes; Fúngica; Fungus; Mycota

fungo         
мягкий нарост
fungo         
сопение, гриб, дикое мясо, нарост
грибок      
fungo (m)

Definición

fungo
sm (lat fungu) Bot
1 Cada uma de numerosas plantas, acrofiladas, a maioria saprofíticas ou parasíticas, que constituem a divisão dos Fungos. Têm corpo constituído de células singulares ou de hifas filamentosas, cenocíticas ou septadas, dispostas em micélio mole ou, em alguns casos, parcialmente dispostas em corpos frutificantes complexos, altamente especializados e característicos. Incluem os bolores, míldios, alforras, carvões, cogumelos de chapéu e comumente os fermentos e bactérias. Muitos são patógenos de plantas, do homem e de animais inferiores, mas há espécies usadas como alimentos.
2 V fungão2, acepção 2
sm pl Divisão (Fungi), ou outro grande grupo, de plantas inferiores, muitas vezes incluída na divisão primária das Talófitas, que compreende plantas saprofíticas sem clorofila, incluindo as classes Ficomicetes, Ascomicetes, Basidiomicetes e Fungos imperfeitos, e comumente também os Mixomicetes e Esquizomicetes
F. de madeira: cada um de vários fungos saprofíticos (tais como Coniphora cerebella e Merulius lacrymans), que se desenvolvem sobre madeira exposta à umidade e fazem-na apodrecer
F.-imperfeitos: grupo grande e heterogêneo de fungos, dos quais apenas se conhece o estádio conidial.
sm (der regressiva de fungar) Ato ou efeito de fungar, de farejar.

Wikipedia

Fungi

O reino Fungi é um grupo de organismos eucariotas (ou eucariontes), que inclui micro-organismos tais como as leveduras, os bolores, bem como os mais familiares cogumelos.

Os fungos são classificados num reino separado das plantas, animais e bactérias. Uma grande diferença é o fato de as células dos fungos terem paredes celulares que contêm quitina e glucanos, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose. Estas e outras diferenças mostram que os fungos formam um só grupo de organismos relacionados entre si, denominado Eumycota (fungos verdadeiros ou Eumycetes), e que partilham um ancestral comum (um grupo monofilético). Este grupo de fungos é distinto dos estruturalmente similares Myxomycetes (agora classificados em Myxogastria) e Oomycetes. A disciplina da biologia dedicada ao estudo dos fungos é a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botânica, mesmo apesar de os estudos genéticos terem mostrado que os fungos estão mais próximos dos animais do que das plantas.

Abundantes em todo mundo, a maioria dos fungos é inconspícua devido ao pequeno tamanho das sua estruturas, e pelos seus modos de vida crípticos no solo, na matéria morta, e como simbiontes ou parasitas de plantas, animais, e outros fungos. Podem tornar-se notados quando frutificam, seja como cogumelos ou como bolores. Os fungos desempenham um papel essencial na decomposição da matéria orgânica e têm papéis fundamentais nas trocas e ciclos de nutrientes. São desde há muito tempo utilizados como uma fonte direta de alimentação, como no caso dos cogumelos e trufas, como agentes levedantes no pão, e na fermentação de vários produtos alimentares, como o vinho, a cerveja, e o molho de soja. Desde a década de 1940, os fungos são usados na produção de antibióticos, e, mais recentemente, várias enzimas produzidas por fungos são usadas industrialmente e em detergentes. São também usados como agentes biológicos no controlo de ervas daninhas e pragas agrícolas. Muitas espécies produzem compostos bioativos chamados micotoxinas, como alcaloides e policetídeos, que são tóxicos para animais e humanos. As estruturas frutíferas de algumas espécies contêm compostos psicotrópicos, que são consumidos recreativamente ou em cerimónias espirituais tradicionais. Os fungos podem decompor materiais artificiais e construções, e tornar-se patogénicos para animais e humanos. As perdas nas colheitas devidas a doenças causadas por fungos ou à deterioração de alimentos podem ter um impacto significativo no fornecimento de alimentos e nas economias locais.

O reino dos fungos abrange uma enorme diversidade e táxons, com ecologias, estratégias de ciclos de vida e morfologias variadas, que vão desde os quitrídios aquáticos unicelulares aos grandes cogumelos. Contudo, pouco se sabe da verdadeira biodiversidade do reino Fungi, que se estima incluir 1,5 milhões de espécies, com apenas cerca de 5% destas formalmente classificadas. Desde os trabalhos taxonómicos pioneiros dos séculos XVII e XVIII efetuados por Lineu, Christiaan Hendrik Persoon, e Elias Magnus Fries, os fungos são classificados segundo a sua morfologia (i.e. caraterísticas como a cor do esporo ou caraterísticas microscópicas) ou segundo a sua fisiologia. Os avanços na genética molecular abriram o caminho à inclusão da análise de ADN na taxonomia, o que desafiou por vezes os antigos agrupamentos baseados na morfologia e outros traços. Estudos filogenéticos publicados no último decénio têm ajudado a modificar a classificação do reino Fungi, o qual está dividido em um sub-reino, sete filos e dez subfilos.